23 de agosto de 2012

O Homem de Chapéu de Boiadeiro

Rosângela é acordada por insistentes toques de campainha de sua casa. Ela acorda com muita preguiça e se esfrega por completo sobre a cama, procurando a forma de se levantar. Mas a campainha resiste a tocar e ela falava lentamente "já vai, já vai". Ela recobra a sua consciência e percebe que está completamente nua, e ainda bem meladinha com seu gozo, o que leva a crer que ela tem se masturbado, depois que Amanda e Paula saíram de casa. Daí ela coloca um vestido, com qual ela costuma dormir e vai até a sala, tentar abrir a porta, ao som de diversos toques de campainhas.

Rosângela abre a porta da sala e vê a silhueta de um  homem com chapéu de boiadeiro. Ela logo reconhece que é Alberto. Mas ela não entende o motivo da tamanha impaciência de seu ex-cunhado. Ela percebe que já anoiteceu e logo nota que tem dormido muito além da conta. Alberto, no entando, se mostra ainda impaciente, mexendo constantemente as pernas, de tal forma que batia os pés, como um baterista toca o bumbo do instrumento, ficando constantemente de braços cruzados. Ao ver a sua ex-cunhada, Alberto abre os braços de insatisfação, exclamando em altos brados.

- Até que enfim, apareceu a margarida. Estava dormindo?


- Sim, eu estava. Tive uma noite muito agitada, nem dormi direito!

- Foi o que tinha imaginado.

- Por que acha isso?

- Nada! Eu estava preocupado. Vi você pegando a trilha ontem a noite. E hoje de manhã, sua sobrinha pegou a mesma trilha, junto com a amiga dela e outro rapaz.

Rosângela ficou pensativa, como se tivesse algo a esconder do Alberto.

- Olha aqui! Você veio de Angra dos Reis pra ficar nos seguindo? Não tem o que fazer não?

- Na verdade, eu vim ver uma menina, chamada Paloma. Eu conversei com ela ontem a noite. Ela é muito simpática e muito legal...

- O que você quer com a Paloma? - interrompeu a Rosângela.

- Nada! Eu só queria conversar com ela!

- A respeito dessa tal comunidade misteriosa?

- Não! Não foi isso! Olha pra minha cara, Rô! Poxa, Rô! Me admira você! Acha que eu vim aqui pra fazer isso?

- Não sei, você é meio doido. Acho melhor entrar. As árvores são boas observadoras.

- As meninas ainda não chegaram não? - disse Alberto, entrando na propriedade.

- Ainda não! Creio que elas estejam chegando. A não ser que elas estendam a noite lá no Centro de Lídice. Eu não posso controlá-las. Elas são maiores de idade.

Os dois entram na sala de estar. Imediatamente, Alberto se acomoda no sofá, encostando o pé sobre a mesa de centro, para o desagrado de Rosângela.

- Alberto! Você não está na sua casa! Tira o pé daí!

- Bom, quando você era casada com meu irmão...

- Quando eu era casada com teu irmão. Agora tira os pés daí. Quem manda sou eu agora! - interrompe Rosângela, que senta no outro sofá.

- Você conhece essa Paloma?

- A escurinha?

- Sim! É ela mesma!

- Conheço ela, desde quando ela ainda era criança.

- Interessante a coincidência!

- Me diga, o que quer com ela?

- Ela queria que eu fizesse um serviço pra ela.

- Que tipo de serviço.

- Ah, isso é um sigilo profissional. Tá com ciuminhos de mim, com a Paloma?

- Não! Não é ciúmes! Eu não gosto nada de você falando com a Paloma.

- O que a Paloma é de você?

- Ela não é nada! Eu só não gosto dela. Ela é muito metida. Trouxe muitos problemas pra minha vida.

- Tá parecendo a minha ex, quando ela desconfiava que eu estava com a outra.

- E você realmente não estava, seu cafajeste?

- Bom, foi só um acidente!

- Ah sei, um acidente! Você e teu irmão, são dois cafajestes!

Alberto ficou olhando para Rosângela, de uma maneira fixa e direta, deixando a mesma intrigada.

- Por que tanto me olha?

- Tou reparando que...você está sem calcinha!

- Cretino! Para de olhar minha buceta!

- Não sei não! Tem uma buceta tão linda! Não sei como o meu irmão foi idiota em te jogar fora.

- Gamou é?

- Sim! Me deixou todo excitado.

- Pode olhar, mas não pode botar mão.

- Por que não?

- Porque você é um canalha! Não merece!

- Mas você ainda transa com meu irmão! Andei sabendo disso!

- Tá maluco? Quem te contou um absurdo desses?

- Ele mesmo, oras!

- Ele deve estar é pirado. Aliás, vocês dois estão pirados! Deveriam é procurar um tratamento.

- Voltando ao assunto, Rosângela. Confesse aqui pro seu cunhadão: o que estava fazendo naquela trilha ontem a noite?

- Isso não é da sua conta!

- Poxa! Magoou agora!

- Você recusa em falar do seu segredinho profissional com a Paloma, não vou falar do que fui fazer ali. E outra coisa! Você não é o meu cunhado.

- Tudo bem! Pode me arrumar um pouco de água?

- Só pra não perder a viagem, vou preparar um misto quente pra você! Agora me lembrei de um assunto, que quero conversar contigo. Vem comigo na cozinha!

- Às suas ordens!

Rosângela foi até a cozinha, enquanto Alberto a seguiu até a cozinha, conforme ela solicitou. Ele senta na mesa da cozinha e espera ansiosamente pela Rosângela, sobre qual assunto ela pretende ter com Alberto, a essa altura do campeonato. O tom da Rosângela, sobre esse misterioso assunto, deixou ele até com um frio na barriga. Rosângela nada falava, apenas preparava silenciosamente, o seu misto quente, aumentando ainda mais, a ansiedade do seu ex-cunhado. Alberto ainda ficava olhando para o decote da Rosângela e para a bunda dela, atiçando ainda mais o desejo. Ele olha para a o vestido mostrando todo os contornos desenhando a bunda e sua vagina, mostrando claramente seus mamilos, completamente enrijecidos, deixando ele louco de desejo.

- Para de ficar me olhando desse jeito. Eu te falei que nesse corpo aqui, você não coloca a mão! 

- Puxa, Rosângela, tá uma bela de uma coroa madura e gostosa!

- Obrigada! Agora vamos conversar! Estou precisando de um favor seu.

- Hum, tou precisando de um pagamento bem gostoso!

- Seu tarado! Eu vou pagar em dinheiro, seu cretino.

- Ah, que pena! E o que é então?

Uma campainha toca diversas vezes insistentemente mais uma vez, e Rosângela encerra a conversa, para a frustração de Alberto. Ela vai correndo até a porta atender, e recebe uma surpresa.

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