16 de agosto de 2012

O Resgate de Amanda

A tarde se avança, e o sol ainda está mais quente. O silêncio da floresta ainda impera no local, sendo o mesmo, quebrado pelo som dos animais da floresta, que habitam o lugar. E no meio desse lugar, caminha com um pouco de fraqueza, uma mulher completame perdida em meio à mata. Era Amanda, que tem comido muito pouco, sobrevivendo apenas a base de água do rio. Ela parece ter ficado muito tempo na nascente, onde se encontam agora, Paloma e Paula.

Amanda ainda tentava subir uma ladeira, no meio das matas de Lídice. Ela ainda tenta com muito esforço, subir, mas as tonturas ainda ficaram mais fortes, até que ela perde o equilíbrio e começa a cair, mas ela começa a perder a consciência, ficando com corpo completamente nu e estirado, sobre o chão da mata. Ela mal conseguia acordar, ela ainda tentava levantar, mas ela vê a floresta sumir aos poucos de seus olhos e mal consegue nem mesmo levantar os braços, até que ela perde a consciência por completo. E lá, ela dorme como anjo, sem se importar com o que vai acontecer ali.


Passaram-se mais ou menos quarenta minutos, quando dois homens, completamente nus aparecem ali, e avistam o corpo de Amanda, também completamente nu. Um deles a pegam ela no colo e a levam embora para um lugar. Por um momento, Amanda recobra um pouco de consciência e ainda abre os olhos, mas ela ainda está inconsciente, como se ela ainda estivesse completamente embriagada e não consegue mexer seu corpo. Ela apenas vê vultos de árvores e luzes turvas da floresta e não via nada direito, ela até ouve vozes dos homens que a leva, até que ela perde a consciência por completo mais uma vez.

Horas se passam, Amanda tem várias lembranças de sua vida, tendo muitos sonhos até que ela ouve a voz  de uma mulher. Esta voz se torna cada vez mais dominante e mais claro, mas nada entendia. Até que ela abre os olhos, e não via nada além de vulto. Mas o vulto acaba ganhando forma, ganhando cor, e é uma mulher, que provavelmente é dona dessa voz. Essa mulher tem cabelos castanhos claros encaracolados, rosto comprido e olhos verdes, belíssimos olhos verdes. Amanda percebe que está sendo observada atentamente por esta mulher. Ela aos poucos recobra a consciência, e percece que a mulher que a observa, também está nua. Amanda repara que ela está recebendo soro e outro líquido na veia, que ajuda na alimentação. Ela ainda percebe que há outras pessoas na sala, que também estão nus, inclusive os que estão manuseando equipamentos médicos.

- Como ela está? - disse a outra mulher, de cabelos pretos.

- Ela está bem - respondeu a mulher que estava observando Amanda - Ela acabou de acordar.

- Quem...quem..quem são vocês? Que lugar é esse? O que estou fazendo aqui? - disse Amanda, completamente assustada.

- Calma! Tenha calma! - disse a mulher, segurando Amanda - Estamos aqui pra te ajudar e te cuidar. Meu nome é Ana. Eu sou médica. Eu só quero te ajudar.

- Médica que trabalha nua? - replicou Amanda - Que lugar é esse?

- Vou explicar tudo isso com calma! Agora fique em repouso, que poderá ser liberada.

- Em repouso nada! Eu quero ir embora! - disse Amanda se levantando da cama.

- Por favor, trate de ficar aí e sossegar! - replicou a Ana, segurando Amanda - Já é noite! Vai andar no meio dessa escuridão da floresta, em direção ao nada, correndo risco de se perder e desmaiar de novo? Você está sendo medicada. Agora deite. Amanhã de manhã estará liberada.

Revoltada, e com pirraça, Amanda volta a deitar na cama, olhando para a médica sem parar.

- Só pra mantermos a formalidade, qual é o seu nome?

- Meu nome é Amanda!

- É um prazer em conhecer, Amanda. Aliás, eu nunca te vi aqui. Você é nova nesta comunidade?

- Nem sei que comunidade é esta! Que lugar é esse, em que médicos trabalham nus...

- Está em uma comunidade alternativa. Aqui, vivenciamos a liberdade total. Portanto, nada de roupas por aqui.

- Interessante! É verdade que vocês fazem sexo o tempo todo?

- Nós pensamos que o sexo é a melhor forma de chegar ao frenesi, a mais completa e total felicidade. Há de concordar comigo, que é bem melhor do que usar drogas. Sexo é importante, é o encontro com a felicidade, com o paraíso. Esse lugar é o paraíso, onde todos podem viver livres e felizes. Vai gostar daqui.

- Acha bom fazer sexo o tempo todo.

- Ele é a cura de todos os males.

- Mas causa muitos outros. Você como médica, sabe disso.

- Aqui fazemos um trabalho  preventivo constante por aqui. Soropositivos não entram aqui. Eu fiz exame de teu sangue, e deu negativo.

- Nossa! Fiquei aliviada! Mas...

- Por que? Tem uma vida sexualmente ativa?

- Muito ativa!

- Imagino! Então não terá problemas em viver aqui. Seja bem-vinda.

- Eu não quero viver aqui. Eu quero ir embora pra Lídice, pra casa da minha tia Rosângela.

- Garanto que você vai gostar tanto daqui, que nem vai lembrar da sua tia.

- Olha, o lugar pode ser legal, mas segunda eu tenho que estar de volta no Rio de Janeiro e tenho faculdade...

- A faculdade pode esperar um pouco.

- Pior que não pode é que eu tenho prova essa semana e...

- Fica calma! - interrompeu Ana, aproximando seu rosto, no da Paula, e ainda segurando mamilos - Este soro é um forte estimulante sexual. Vai precisar.

- Seria tipo um Viagra natural?

- Quase isso! Ele apenas é estimulante. Está com os mamilos deliciosos e enrijecidos de novo. Você ainda será iniciada.

- Iniciada? Como assim? Ana! Entenda que eu não quero fazer parte dessa comunidade!

Sem falar uma sequer palavra, ela se afasta da cama e chama, sinalizando com as mãos, cinco homens musculosos e brutamontes, que cercaram Amanda.

- O que é isso? - gritou Amanda.

- Sim, Amanda! Você será iniciada! Sim, Amanda, você fará parte dessa comunidade! Sim, Amanda! Você vai gostar daqui. Se você ficar quietinha aqui, estes homens não irão escostar um dedo em você. Mas se insistir em fugir pela escuridão, se chegar lá fora. Eles estão autorizados a fazer o que quiser contigo. Repare que o pau deles estão bem durinhos, pra tu ver o quanto você é gostosa.

- Isso é sequestro!

- Você entrou nessa comunidade, sem autorização. Você invadiu. Agora sossega a periquita e fica de repouso! Lamento, Amanda. Tentei ser legal com você, mas você não me deixou outra escolha. Que fique bem!

Ana sai do quarto, discretamente, mas antes, ela fez questão de segurar no falo de um deles, e ainda dar uma chupada. Amanda olha para os cinco brutamontes, com muito medo de que eles fizessem alguma coisa. Mas eles permaneceram imóveis, como cinco grandes estátuas. Amanda ainda lutava contra o sono, para não dormir, pois temia ser estuprada por um deles, ou todos eles, apesar do aviso de Ana afirmar que eles não fariam nada, mas é grande, o medo que impera sobre Amanda.

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