Cerca de cinco homens brutamontes, musculosos e completamente nus, mostrando a musculatura bem definida e bem fortes, passaram a noite toda parados como estátuas, cercando a cama onde estava deitada a Amanda, sob as ordens da Doutora Ana. A médica adotou essa medida, para evitar que Amanda fizesse qualquer tentativa de fuga, do contrário, seria forçada a transar com todos eles. Haviam ainda mais dois homens guardando a porta do quarto onde se encontra a Amanda, bem fortes, musculosos e brutamontes, que estão loucos para transar com ela. Amanda tentou várias vezes lutar contra o sono, temendo que ela fosse molestada mesmo assim. Haviam aguns engraçadinhos que guardavam a cama da Amanda, que colocavam uma das mãos sobre o corpo dela, ameaçando a tocar. Mas eles são completamente obedientes e não perdem nenhum detalhe dado pela sua mestra Ana. Outro ainda se masturbava, mas segurava o gozo, pois a Ana deu ordens expressas para não ejacular sobre ela, se ela não tentar fugir. Amanda era vigiada até dentro do banheiro, de onde fazia suas necessidades, mesmo que o vigia fique de costas pra ela, mas olhava através do espelho na porta, para evitar a possível reação, o que implicaria em obrigar a Amanda transar com sete homens, quantas vezes eles quiserem, sem interrupções.
Sem perceber, Amanda é completamente entregue ao sono, se apagando por completo, a um sono profundo, que fez com que os mesmos homens vigiassem sentados, e ainda assim, completamente nus. o domingo amanhece e Amanda acorda tarde. Ao invés de ver os brutamontes, ela vê apenas a Ana, mostrando seu corpo nu e seu olhar esverdeado de ternura, ao lado da enfermeira também nua. O sentimento de ódio toma conta de Amanda, que a fez voar pra cima da médica, que tentava estrangular. A enfermeira grita e dois homens brutamontes correm para dentro do quarto agarram a Amanda, salvando a doutora. Ana respira bem forte, tossindo várias vezes e tapeando seu tórax.
- Amanda! Eu estou tentando ser tua amiga e é assim que agradece?
- Amiga? - replicou Amanda - Colocando vários homens pra me estuprar?
- Eles nem te tocaram né? Isso foi pra te manter aqui dentro. Não foi por maldade. Foi pra te proteger!
- Sei. E só posso sair daqui, depois de iniciada! Acha que eu não sei dessa parte?
- Me desculpe! Sobre essa história de ser iniciada, era brincadeira, mas os acontecimentos desta madrugada mudaram os rumos. Mas isso só pode ser decidido, depois da Assembleia Geral. Mas primeiro, precisa estar de alta.
- Assembleia Geral? Que história é essa? Que acontecimentos foram esses?
- Houve um incidente nesta madrugada, envolvendo a tua amiga Paloma e sua prima Aretha. O coordenador geral acabou sabendo disso e estragou tudo. Ele convocou Assembleia Geral.
- Paloma? Amiga?
- Sim! Ela queria te tirar daqui. Não escutou os gritos histéricos dela que teve aqui?
- Não! Eu estava dormindo!
- Tem alguma coisa com essa Paloma?
- Não! Eu nem conheço ela!
- Soube que a tua melhor amiga, a Paula, esteve com ela.
- Paula? O que essa Paula tem a ver com isso?
- Ela citou o nome dela várias vezes, quando ela se mostrou histérica aqui no centro médico. Bom, foi por isso que achei que tem algo com Paloma. Ou será que tem?
- Juro que eu nem sei quem é essa tal de Paloma! Nem sei o motivo dela querer me tirar daqui.
- Eu também não. Mas não gosto nenhum pouquinho daquela macaca! Ela trouxe muitos problemas pra gente aqui. E peço que fique longe dela! Vamos localizar a tua amiga Paula e mandar uma real.
- Deixe a Paula longe disso!
- Infelizmente não posso fazer nada por ela, ainda mais depois do que descobri a teu respeito. Vocês estavam dispostos a descobrir o nosso lugar, não vieram pra cá por acidente. Paloma me contou tudo, em sua conversa com o coordenador e não me senti nada satisfeito!
- Que coisas a meu respeito? O que essa Paloma falou sobre mim?
- A tua tia, Rosângela foi uma de nós. Ela nos traiu e foi banida. Paloma terá o mesmo destino. Os traidores, todos eles vivem em outra comunidade em Minas Gerais.
- Há outra comunidade em Minas Gerais?
- Sim. No meio da Serra da Mantiqueira mineira. Eles querem voltar pra cá e tomar nosso lugar.
- Não sabia que havia uma rivalidade entre vocês. Se me parecem ser uma sociedade alternativa, que prega a paz.
- Nós não vivemos de paz. Vivemos de contato com a natureza e defendemos a qualquer custo. Não admitimos sacanagem aqui.
- Eu ainda posso sair, sem ser iniciada?
- Tá com medinho da iniciação? Era só transar com um homem e uma mulher? Que tem demais? Você adora isso!
- Eu não estou interessada em ser um de vocês.
- Talvez. Mas quem sabe se me chupar gostoso, até eu gozar na tua boca, eu posso te dar uma ajudinha la na Assembleia.
- Prefiro morrer.
- Ora, não diga assim. Vai me dizer que não gosta de umas boas safadezas! - disse a Ana, apertando e acariciando o corpo de Amanda - Paloma me contou que você tava gozando bem gostoso com a Paula e com o menino que mora aqui. Que chupa muito bem a buceta. Tou louquinha pra sentir a língua em mim.
- Tire as mãos de mim! Eu não gosto!
- Não gosta? Tá pensando que eu não sei que você passa as festas transando com Deus e o mundo. Você é uma perva das boas.
- Eu não sou da sua laia!
- Pelo menos eu não preciso ficar bancando a santinha na frente da família. Sei da sua mãe, que é uma beata de igreja, que coordena um grupo de oração. Aqui você pode transar com quem quiser, quando quiser, sem se preocupar com quem vai ficar te chamando de vadia. Para de viver na hipocrisia! Sexo é tudo, nos dá uma grande alegria.
- Não seria um vício ao sexo? Todo vício é ruim! O vício é o oposto da virtude. Não pode ser assim. Como pode haver relacionamentos amorosos?
- Aqui ninguém pertence a ninguém. A sociedade passou séculos, oprimindo a mulher, e fazendo que ela acredite no príncipe encantado, no amor eterno. Cada um pertence a todos! A mulher não tem que pertencer a ninguém, a não ser nela mesma.
- Eu tenho namorado!
- Você tem namorado, mas trai ele, e fica com esse sentimento de culpa, achando que transou com ele. Acorda, menina! Isso foi a coisa mais ridícula que inventaram. Você não é propriedade do teu namorado. Liberte-se deste paradigma. Para com isso!
- Como vocês conseguem? Por acaso não acreditam no amor?
- Amor...amor não passa de uma bela ilusão. As pessoas sofrem, xingam, agridem e matam, em nome dessa coisa, chamada amor!
- E o que nós somos, sem o amor?
- Humanos mais racionais. Não nos entregamos à loucura de sermos donos de uma pessoa. Aqui você é livre, completamente livre!
- Humanos mais racionais! O que nos mantém vivos até hoje, foi o tal do amor! Sem ele, a gente deixa de existir.
- O amor é tolice. Ele deturpa a razão. O universo não foi feito de amor. Somos nada mais, nada menos que um resultado de cálculos matemáticos. Amor não existe na matemática. O amor não é calculável, é tolice.
- Nem sei mais o que dizer...mas sexo o tempo todo não seria uma tolice?
- Não. Sexo é uma necessidade. Somos seres sexuados, e necessitamos disso, da mesma forma que temos necessidade de comer ou beber, ou até mesmo de ir ao banheiro. A sociedade nos ensina a oprimir nossos desejos e instintos, mas nós ensinamos a libertar os mesmos instintos. Você vai gostar.
- Gostar? Não viu o que fez comigo ontem, em me prender aqui?
- Eu te peço desculpas, por isso, Amanda, mas foi a única forma de você não se perder na floresta novamente e ainda mais a noite, correndo risco de ser picada por uma cobra. Eu gosto de você e não quero o teu mal. Vi que se comportou direitinho. Algum engraçadinho tocou em você?
- Não!
- Ótimo! Eu volto daqui a pouco. Peço que descanse e passe bem. A enfermeira Cíntia irá te assistir.
- Tudo bem!
Ana sai do quarto, dezendo para si mesma, que está disposta a acabar com Paloma e Aretha. Enquanto isso, Amanda está sob os cuidados de Cíntia, pensando em cada palavra dita pela Ana.
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